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BECKY ALBERTALLI E SUAS HISTÓRIAS

Olá Pockets!!

Hoje vamos apresentar para vocês, uma autora incrível. A autora de três livros de sucesso, e que está dando o que falar entre os leitores, e são leituras que é para qualquer idade, porque foca em temáticas fortes, mas de maneira leve, que pode ser usado para debates em escolas, clube de leituras, etc.

Fonte: Skoob
A autora  Rebecca Albertalli, mas conhecida como *Becky* Albertalli, é psicóloga o que lhe proporcionou o privilégio de trabalhar com muitos adolescentes inteligentes, estranhos e irresistíveis, e por sete anos foi orientadora de um grupo de apoio em Washington para crianças com não conformidade de gênero. Mora em Atlanta com o marido e os dois filhos. Simon vs. a agenda Homo Sapiens foi seu primeiro livro e que ganhou adaptação para o cinema, com o título Com Amor, Simon.

Becky  nasceu e foi criada em Atlanta, tem uma irmã chamada Caroline, e o fato de ser criada em cada de judeus, ela aborda sempre a religião nos seus livros. Ela é formada em psicologia pela universidade de Connecticut, tem doutorado em Psicologia clínica. Ela trabalhou como psicóloga até 2012 - quando seu primeiro filho nasceu - e posteriormente decidiu tentar escrever um romance.  Becky mora em Atlanta, com seu marido Brian e seus dois filhos Owen e Henry.


Becky diz que a autora australiana Jaclyn Moriarty  foi sua principal inspiração para se tornar uma romancista. Becky obteve vários prêmios com seu primeiro livro como: American Library Association 's William C. Prêmio Morris em 2015 de melhor romance de estréia escrito para adolescentes; o prêmio alemão de Literatura juvenil em 2017, entre outros.

A autora tem mais dois livros, já lançados no Brasil e mais um em parceria com seu amigo e parceiro de escrita Adam Silveira. O títulos da autora são Os 27 crushes de Molly e Leah fora de sintonia. E seu trabalho com Adam é (What if it's us) que ainda não tem previsão de ser trazido para o Brasil.



E como participamos de leitura coletiva, surgiu a oportunidade de conhecer a autora, pois a leitura coletiva do mês é os 27 crushes de Molly, e como a primeira meta fluiu tão rápido, deu uma vontade de conhecer os outros livro da autora. Então em um dia li Simon vs a agenda, e pude ver como a escritora tem uma escrita leve, fluida, divertida e toca  temas polêmicos de maneira excepcional, gerando discussões sobre a temática de maneira a nos levar a refletir sobre os eles.

Conheça a sinopse dos três livros da autora e a minha opinião sobre os livros abaixo:

Fonte: Skoob

SINOPSE: 
Simon tem dezesseis anos e é gay, mas ninguém sabe. Sair ou não do armário é um drama que ele prefere deixar para depois. Tudo muda quando Martin, o bobão da escola, descobre uma troca de e-mails entre Simon e um garoto misterioso que se identifica como Blue e que a cada dia faz o coração de Simon bater mais forte. Martin começa a chantageá-lo, e, se Simon não ceder, seu segredo cairá na boca de todos. Pior: sua relação com Blue poderá chegar ao fim, antes mesmo de começar. Agora, o adolescente avesso a mudanças precisará encontrar uma forma de sair de sua zona de conforto e dar uma chance à felicidade ao lado do menino mais confuso e encantador que ele já conheceu. Uma história que trata com naturalidade e bom humor de questões delicadas, explorando a difícil tarefa que é amadurecer e as mudanças e os dilemas pelos quais todos nós, adolescentes ou não, precisamos enfrentar para nos encontrarmos. (Skoob)

OPINIÃO: O livro do Simon é bem fofinho, trás a história do Simon, e o fato de ser gay, nem é o ponto mais importante da história. É a construção de pensamento do Simon, de porque ele se gay, ele tem que sair por ai contando para todos e sair do "armário", porque os héteros também não podem sair por ai divulgando sua opção.
Além disso, mesmo que muitos pessoas aceitem, sempre terá aquelas que iram arranjar maneiras de tentar magoar e diminuir o outro pela sua opção sexual. Mas algo que é interessante é a maneira de como a família e os amigos de Simon agem com a descoberta, assim como o próprio Simon em suas atitudes. Eu gostei bastante da leitura, pois é uma leitura rápida, fluida e divertida, além de grandes referências sobre super-heróis, literatura, etc.

Fonte: Skoob
SINOPSE: Molly já viveu muitas paixões, mas só dentro de sua cabeça. E foi assim que, aos dezessete anos, a menina acumulou vinte e seis crushes. Embora sua irmã gêmea, Cassie, viva dizendo que ela precisa ser mais corajosa, Molly não consegue suportar a possibilidade de levar um fora. Então age com muito cuidado. Como ela diz, garotas gordas sempre têm que ser cautelosas.Tudo muda quando Cassie começa a namorar Mina, e Molly pela primeira vez tem que lidar com uma solidão implacável e sentimentos muito conflitantes. Por sorte, um dos melhores amigos de Mina é um garoto hipster, fofo e lindo, o vigésimo sétimo crush perfeito e talvez até um futuro namorado. Se Molly finalmente se arriscar e se envolver com ele, pode dar seu primeiro beijo e ainda se reaproximar da irmã. Só tem um problema, que atende pelo nome de Reid Wertheim, o garoto com quem Molly trabalha. Ele é meio esquisito. Ele gosta de Tolkien. Ele vai a feiras medievais. Ele usa tênis brancos ridículos. Molly jamais, em hipótese alguma, se apaixonaria por ele. Certo? Em Os 27 Crushes de Molly, a perspicácia, a delicadeza e o senso de humor de Becky Albertalli nos conquistam mais uma vez, em uma história sobre amizade, amadurecimento e, claro, aquele friozinho na barriga que só um crush pode provocar. (Skoob)

OPINIÃO: Primeiro pedir desculpas ao pessoal da leitura coletiva (rsrs) não aguentei e finalizei a leitura antes do prazo. Mas confesso, que não deu, pois a leitura é tão gostozinha que não dar vontade de parar, Molly é a personagem central e ela trás tantos questionamentos, que sentimos junto com ela. Molly tem as inseguranças de muitas adolescentes aos 17 anos, ainda mais quando se é gorda, tem uma irmã gêmea magra e linda, serem bebês de proveta, filhas de duas mulheres e ter um irmão negro e ser judia. 
Percebemos que a autora aborda vários temas polêmicos, mas ela trata de maneira tão leve, que não fica uma história carregada, mas sim uma história maravilhosa, com temas reflexivos e que são ótimas para debater em grupo. Molly é a representação de várias meninas pelo mundo, assim como Reid, que é um fofo, amorzinho, um nerd e apaixonante, é um sonho de menino.

Fonte: Skoob
SINOPSE: Sequência do sucesso Com Amor, Simon. Leah odeia demonstrações públicas de afeto. Odeia clichês adolescentes. Odeia quem odeia Harry Potter. Odeia o novo namorado da mãe. Odeia pessoas fofas e felizes. Ela odeia muitas coisas e não tem o menor problema em expor suas opiniões. Mas, ultimamente, ela tem se sentido estranha, como se algo em sua vida estivesse fora de sintonia. No último ano do colégio, em poucas semanas vai ter que se despedir dos amigos, da mãe, da banda em que toca bateria, de tudo que conhece. E, para completar, seus amigos não fazem ideia de que ela pode estar apaixonada por alguém que até então odiava, uma garota que não sai de sua cabeça. Nesta sequência do sucesso Com Amor, Simon, vamos mergulhar na vida e nas dúvidas da melhor amiga de Simon Spier. Em um livro só dela, mas com participações mais do que especiais dos personagens do primeiro livro, vamos acompanhar Leah em sua luta para se encontrar e saber com quem dividir suas verdades e seus sentimentos mais profundos.Em Leah fora de sintonia, Becky Albertalli mostra por que é uma das vozes mais importantes e necessárias de sua geração. Sem nunca soar didática, a escritora lança mão dos mesmos ingredientes que tornaram Com Amor, Simon um sucesso mundial: a leveza, o senso de humor, a representatividade e a certeza de que vale a pena contar histórias sobre jovens que podem até estar perdidos, mas estão determinados a encontrar seu caminho.(Skoob)

OPINIÃO: A leitura flui bem, embora a personagem acabe te deixando angustiada, e muitas vezes dar vontade de bater nela, Leah é uma bissexual, que não se assumiu para os amigos, e fica irritada quando os outros não percebe que ela gosta de Abby, e nisso ela acaba tratando mal Abby, pois não sabe lidar com seus sentimentos, assim como com Garreth que é apaixonado por ela. Leah tem uma vida diferente dos amigos, pois tem uma mãe jovem, mas tem o pai ausente, pois ele abandonou a família, por uma mulher mais jovem e não trata bem o novo namorado da mãe Wells. Leah acaba não aceitando bem a questão de ser a única entre os amigos com os pais separados e de ser pobre, sendo que em nenhum momento os amigos liguem para isso. Leah é talentosa tanto para desenhar, com para tocar bateria, e a história envolve muito sua própria aceitação do corpo e da estrutura familiar.

O livro da Leah tem uma playlist incrível criada pela intrínseca, são todas as músicas mencionadas na história, e digo que está muito boa. <3. 


Bom Pockets, espero que tenham gostado. As três história são ótimas, embora confesse que minha queda é pelo livro da Molly, pois é o mais amorzinho de todos.


Beijinhos!!


JUNTANDO OS PEDAÇOS - JENNIFER NIVEN

Boa Noite, Pockets!!
Tudo bem? Espero que sim. Já faz um tempo que li esse livro, mas ele é tao amorzinho, que decidi compartilhar com vocês.
A resenha que irei fazer hoje, é de uma autora que adoro o outro livro dela, que é maravilhoso chamado Por Lugares Incríveis (Leiam esse livro ;) ).


Fonte: Skoob
Título: Juntando os Pedaços
Autora: Jennifer Niven
Editora: Seguinte
Ano: 2016
Nº Páginas:392
Classificação: 5

Sinopse:Jack tem prosopagnosia, uma doença que o impede de reconhecer o rosto das pessoas. Quando ele olha para alguém, vê os olhos, o nariz, a boca… mas não consegue juntar todas as peças do quebra-cabeça para gravar na memória. Então ele usa marcas identificadoras, como o cabelo, a cor da pele, o jeito de andar e de se vestir, para tentar distinguir seus amigos e familiares. Mas ninguém sabe disso — até o dia em que ele encontra a Libby. Libby é nova na escola. Ela passou os últimos anos em casa, juntando os pedaços do seu coração depois da morte de sua mãe. A garota finalmente se sente pronta para voltar à vida normal, mas logo nos primeiros dias de aula é alvo de uma brincadeira cruel por causa de seu peso e vai parar na diretoria. Junto com Jack. Aos poucos essa dupla improvável se aproxima e, juntos, eles aprendem a enxergar um ao outro como ninguém antes tinha feito.

RESENHA:

O livro conta a história de Libby Strout uma adolescente de 16 anos, que depois de alguns anos volta para a escola, e para cursar o temido ensino médio. Libby mora com o pai, pois sua mãe faleceu quando ela tinha 10 anos, além disso, sofria bullying.
Então desde a morte da mãe sua fobia começou, o medo de morrer de repente a deixava sem ar, e com isso também veio um vazio, que a fazia comer de tudo, tanto que Libby acabou por não sair mais de casa, ficar apenas no seu quarto, pois engordou muito e ganhou o título de adolescente mais gorda dos EUA, e que teve que ser resgatada em casa.
Devido esse acontecimento, Libby teve que passar por um tratamento para emagrecer, e depois de 2 anos e 136kg mais magra, retorna à escola, onde passará por um grande desafio de conviver com algumas pessoas que já conhecia e os novos colegas.
“ Até o fim da vida, tem sempre alguma coisa esperando, mesmo que seja uma coisa ruim, que você sabe que é ruim, o que você pode fazer? Não há como parar de viver. (Truman Capote, A sangue-frio) ”. p. 22


E o livro também fala de Jack Masselin, um jovem de 16 anos, que é negro, mas tem estilo e fala com todos os grupos e é popular entre os colegas, e namora (idas e vindas) a líder de torcida Caroline.
Jack aparenta para todos ser feliz consigo mesmo, mas não sabem que ele esconde um segredo, e que nem a família dele sabe. Jack não reconhece as pessoas, nem seu próprio rosto no espelho, assim como nenhum membro da sua família, mesmo que seja seus entes queridos. Além disso, Jack descobre que seu pai tem uma amante, e mesmo após todo o tratamento de câncer que ele passou e sua família, principalmente a mãe de Jack que ficou ao seu lado, o fez desistir desse caso, que faz com que Jack tenha um ressentimento muito grande de seu pai. E seu irmão mais novo é um pouco diferente, e Jack tem medo que ele sofra bullyng na escola.
“ Às vezes as pessoas simplesmente fazem merda. Às porque estão com medo. Às vezes elas escolhem fazer merda com os outros antes que possam fazer merda com elas. É uma forma de autodefesa de merda” p. 97

A vida de Libby e Jack vão se cruzar, após o amigo de Jack inventar uma brincadeira boba, mas que vai mudar e unir a vida dos dois.  A brincadeira consiste em quem consegui ficar abraçado mais tempo com a gorda, primeiro Jack acha isso bobagem, mas com medo de ser zoado e que descubram sua farsa, Jack acaba abraçando Libby no meio do refeitório da escola, onde começa uma verdadeira loucura, onde Libby no início fica paralisada, mas depois reage e dar um soco na boca de Jack, que não sabe o que aconteceu e acaba caindo.
Depois de muita gozação dos alunos, os dois acabam sendo levados a diretoria e seus pais são chamados.  Os dois vão cumpri detenção, Libby por pichar patrimônio da escola e Jack por praticar bullying.
"Tantos comentários maldosos e desagradáveis e bullying disfarçados de Só estou dando a minha opinião, como a Constituição do nosso país maravilhoso permite que eu faça. Se você não gosta, não leia". p. 106

A história é intercalada, pois em cada capítulo vemos a rotina e sentimentos de cada personagem, onde podemos ver o que cada um enfrenta no dia a dia. E nos encontros da detenção, conhecemos um pouco mais deles e outros que também estão na detenção. A maneira que Jack e Libby acabam se tornando amigos, é super bacana, pois não foi algo forçado, foi construído a partir da percepção que eles tinham coisas em comum, que a vida deles já tinham se cruzados antes, mas aos poucos eles descobrem isso, além de que eles podem se ajudar. 
Libby acaba incentivando Jack a procurar um especialista sobre sua doença, assim como Jack ajuda Libby a encontrar sua força interior. E não é fácil, pois Libby recebe várias cartas em seu armário a xingando (gorda, balofa, que é feia, ninguém a ama, etc.) e isso poderia fazer com que ela desistisse do seu sonho de ser dançarina, mas são contra esses ataques que ela percebe que precisa mostrar a todos que isso não a define. Assim, como Jack percebe que quem realmente gosta dele, vai continuar do lado dele, mesmo que ele não os reconheça todos os dias. 
"Estamos de vendo (...) Você não pode se esconder das suas colegas! Mas quem se importa? Você é linda! Todos nós somos! Nosso corpo é maravilhoso e não deveríamos ter vergonha!" p. 307

A autora Niven, sempre toca em feridas abertos, e não tem medo de cutucar essa ferida, pois é isso que se trata essa história, da ferida do bullying, do preconceito e do medo, de ser você mesmo. Porque as pessoas se preocupam tanto com a vida dos outros e ficam xingando, ofendendo e magoados os outros, que na maioria das vezes nem sabe quem é a pessoa, como realmente essa pessoa é. As pessoas esquecem que a pessoa que eles estão julgando, tem sentimentos e que isso fere, e palavras muito mais que agressão física. 
"Se todo mundo que tem alguma coisa pra falar de mim passasse todo esse tempo, sei lá, sendo gentil ou desenvolvendo uma personalidade ou uma alma, imagine como o mundo seria." p. 107
Eu concordo tanto com essa frase, porque realmente o mundo seria muito melhor se todos em vez de falar mal dos outros, fosse gentil e respeitasse a diferença do outro. As pessoas precisam entender, que somos pessoas com sentimentos, pensamentos, criação e culturas diferentes, então não tem como sermos iguais. 
A autora te faz refletir de um jeito, que você quer transformar o mundo e que você quer ser uma pessoa melhor, para não julgar antes de conhecer, e mesmo depois apenas aceitar as diferenças. Ela parte seu coração, e realmente vai juntando os pedaços com o decorrer da história.
Essa história é maravilhosa, e te faz refletir do início ao final, te mostra que pequenos gestos são tão fáceis para sermos uma pessoa melhor e que ela nos faz aceitar quem somos, mesmo com nossas falhas. E que não importa como você seja, alguém sempre vai amar você. 

Beijos até logo. <3



PAX - SARA PENNYPACKER

Oi Pockets,


No mês de Julho a leitura rendeu bastante. Deu para colocar muita leitura em dia. Uma das leituras que fiz este mês foi bem especial pois faz parte do livro viajante do Clube do livro BH, Pax da autora Sara Pennypacker.

Fonte: Skoob
Título: Pax
Autora: Sara Pennypacker 
Editora: Intrínseca 
Páginas: 288
Gênero: Ficção
Lançamento: 01/07/2016

Sinopse: Peter e sua raposa Pax são inseparáveis desde que ele a resgatou, órfã, ainda filhote. Um dia, o inimaginável acontece: o pai do menino vai servir na guerra, e o obriga a devolver Pax à natureza. Ao chegar à distante casa do avô, onde passará a morar, Peter reconhece que não está onde deveria: seu verdadeiro lugar é ao lado de Pax. Movido por amor, lealdade e culpa, ele parte em uma jornada solitária de quase quinhentos quilômetros para reencontrar sua raposa, apesar da guerra que se aproxima. Enquanto isso, mesmo sem desistir de esperar por seu menino, Pax embarca em suas próprias aventuras e descobertas. Alternando perspectivas para mostrar os caminhos paralelos dos dois personagens centrais, Pax expõe o desenvolvimento do menino em sua tentativa de enfrentar a ferocidade herdada pelo pai, enquanto a raposa, domesticada, segue o caminho contrário, explorando sua natureza selvagem. Um romance atemporal e para todas as idades, que aborda relações familiares, a relação do homem com o meio ambiente e os perigos que carregamos dentro de nós mesmos. (Skoob)

"EU NÃO TENHO NENHUMA VERDADE MAGICA PARA GUIAR VOCÊ. A VIAGEM É SUA NÃO MINHA."

RESENHA:

Sabe aquele livro que vem tão recomendado que quando você pega para ler tem até medo de se decepcionar?
Pax pra mim foi assim! Estava a vários meses esperando chegar a minha vez de ler este livro pois ele faz parte do projeto livro viajante do Clube do livro de BH e a fila de espera é bem grande. Mas a espera valeu a pena!!!

                      

Quando Peter perdeu a mãe, em um trágico acidente, tinha apenas sete anos. Passou a viver apenas com o pai. Um homem fechado que não sabe como lidar com o filho. Peter começa a fazer terapia para lidar com a perda sem grande sucesso. Até que certo dia encontra na floresta perto de casa um filhote de raposa e o leva para casa. Eles passam então a ser melhores amigos.

"Pax amava seu menino, mas, acima disso sentia se responsável por ele. Tinha o dever de protegê-lo. Quando não podia cumprir este papel, a raposa sofria."

A história se inicia quando o pai se alista para uma guerra que se aproxima, e Peter é obrigado a se separar de sua raposa Pax e devolve-la a natureza.
 Peter nunca antes havia se separado de sua raposa e apesar de muito triste acata as ordens do pai e a deixa em uma mata próxima a estrada a caminho da casa do avô Onde deverá ficar até o retorno do pai. 

"Não estou com raiva. É que eu não escolhi isso. Não fui eu que quis essa guerra. Não fui eu que fiz meu pai se alistar. Não escolhi ir embora de casa não escolhi morar com meu avô. E é claro que não escolhi abandonar o bichinho que ficou cinco anos comigo."

Pax por sua vez se sente responsável pelo seu menino. Sempre cuidou dele e confia plenamente em seu menino. A separação e dolorosa para ambos. Mas é neste ponto que começamos a conhecer toda a história da raposa e seu menino.
Pax foi resgatada por Peter ainda filhote e não sabe como viver na natureza. O cheiro de gente nela e tão forte que ela é rejeitada pelas raposas que habitam a mata Onde foi deixada. Peter por outro lado ao chegar à casa do avô sente que nunca deveria ter deixado sua raposa e temendo por sua segurança em meio a guerra foge da casa do avô para buscar sua amiga.

                       

O caminho que os levará de volta um ao outro está cheio de perigos e aprendizados antes de se reencontrarem.  

"Os pedidos de desculpa nunca restauram os danos"

Apesar de ser um livro infantil, este é daqueles livros que a gente tem vontade de ter na estante para reler a historia, que vai muito além de amizade, sofrimento, autodescoberta, separação e família. Este livro tem ensinamentos que te deixam refletindo depois de concluir a leitura.
Peter deve aprender a moldar seu caráter como se molda a madeira. Pax irá aprender que não era uma raposa completa até estar livre.
Apesar de ter achado o final um pouco corrido e tambem querer um pouco mais do desecho da historia eu super recomendo, pois foi uma experiência maravilhosa.
Me conta ai nos comentários se você já leu? Se já conhecia a história?
Deixa amor aí.
Beijos!!!





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